domingo, 30 de novembro de 2014

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Madeleines de Proust




Som - da panela de pressão a cozinhar; esta música.

Cheiro - da tarte/bolo de maçã enquanto coze no forno; do Vicks VapoRub.

Toque - das minhas mãos no feijão seco, quando o escolhíamos antes de o deixarmos de molho para o dia seguinte; da mão da minha avó a esfregar-me a barriga em círculos, quando me queixava que me doía.
Sabor - das papas de farinha de milho com couve; da sopa de casamento.
Imagem - do Zorra (era assim que a MamieZ o chamava); daquela janela da cozinha no segundo andar, onde aparecia a minha avó para me dizer adeus e me mandar beijinhos com a mão, sempre que eu saía de casa.




nota: há muitas mais, em cada categoria, como é evidente. hoje, lembrei-me destas.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

domingo, 23 de novembro de 2014

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Porque eu também sei o que é bom #21 (especial*)


... e faz bem à pele.
 

(Chris Hemsworth)

E aviso desde já que este espécimen - que, diga-se de passagem, nunca vi mais gordo e, se vi, não me ficou marcado na memória - não entra na minha categoria do dermatologicamente eficaz.
E não, malta mexeriqueira, não é por a Mam'Zelle gostar sempre de ser do contra que diz isto. É porque o moço não faz o seu género. Simples. É que nem um tico. Muito simples.
 
Ora vejamos:
- falta-lhe estrutura óssea definida. que é como quem diz, tem o rosto demasiado redondo/abolachado para o meu gosto;
- o pescoço quase que consegue ser mais largo do que a cara. é obra, sem dúvida, mas não no bom sentido;
- tem os olhos demasiado pequenos. parece que está sempre a levar com os raios do sol na tromba ou o caraças e que, por isso mesmo, não os consegue abrir;
- a cor do cabelo. não sou de loiros;
- o corte é de fugir. piroso que só ele. homem que é homem quer-se de cabelo curto. sem poupas. sem ondas e outras invenções foleiras. sem esse gel que deixa o cabelo tipo enganei-me e usei azeite em vez de champô mas a culpa não é minha, é sim dos meus olhos que, como devem ter reparado, são pequeninos;
- os lábios. para o gajo mais sexy do mundo, podiam ser melhorzitos. é um facto. e contra factos, não há argumentos.
 
 
 
 
nota: eu sei que a notícia já saiu há dois ou três dias (mais?). Eu sei que já venho tarde. Eu sei que pessoa atrasada** como eu não merece ter a porra do casebre aberto. Mas sosseguem. Tenho uma razão mais do que válida para postar a coisa hoje e não no dia em que esta informação da mais alta importância para o bem da humanidade foi divulgada ao mundo. É que esta espécie de rubrica, enquanto existiu, era lançada às sextas-feiras e não é por ter desaparecido há mais de um ano que haveria de mudar de dia.

* eleição do homem mais sexy de 2014.

** no sentido de falta de actualização relativamente aos grandes acontecimentos mundiais e não de falta de desenvolvimento intelectual. óbvio.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Desejo íntimo #2 ou Porque eu também tenho o direito de ser fútil de quando em vez


Tenho um nariz e umas orelhas de fugir. Desde bem pequenina que tenho perfeita noção disso.

Mesmo assim, se tivesse o poder de alterar algo em mim ou se encontrasse por aí uma lâmpada mágica prontinha a ser esfregada, o que eu mudaria seria o cabelo. É que era mesmo para lá de fixe poder ter um cabelo forte, saudável e - já que se está numa de pedir e que a lâmpada, se bem me lembro, concede três desejos - ruivo.

Só para mim. E para quem viesse a ter o privilégio de brincar com ele, vá.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Uma coisa é ser-se bruta, ruim e insensível #1


E, essa parte, já confirmei mil e uma vezes. Não restam dúvidas, portanto.
Outra coisa, totalmente diferente, é ser-se cega. E, neste aspecto, continuo a ter uma óptima visão.

Agora, expliquem-me lá. Como é que se resiste a este narizito, a estes olhões e a estas bochechas, quando não se é cego nem se tem falta de visão?
Vá, digam?
Ah pois.

 


nota: post escrito há largos meses atrás. nem sei bem porquê, nunca chegou a ser publicado.
a Bolachita já não tem aquelas bochechas. a Bolachita já está bem mais crescida. a Bolachita já não pára quieta e, por isso mesmo, seria muito difícil tirar-lhe uma foto destas hoje em dia.
Indo ao que interessa, a Bolachita já tem mais de treze meses e meio e continua irresistível na mesma.
 

Nãããããããããããããooooooooooooooooooooooo!


E agora, o que é que eu faço à porra da minha vida?




ISTO só pode ser uma piada de mau gosto. De extremo mau gosto, diga-se.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Há quem adore atirar areia para os olhos da malta



Eu cá adoro atirar-me a coisas boas.*
Papo tudo o que me aparece à frente.*
E devo confessar que me dá quase tanto prazer* como dá, a certas mentes iluminadas, contemplar um pedaço de madeira velha pintado de branco.





* atenção, só me estou a referir a comida. como, aliás, dá para perceber pelas fotos. no que toca àquilo que as vossas mentes pecaminosas estão para aí a pensar, sempre fui muito mais esquisita, selectiva e exclusiva.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sim, sou desse tipo de pessoas, mesmo #3


que não gosta de atrasos.
Detesto ter de esperar por alguém tanto quanto terem de esperar por mim. É muitíssimo raro eu chegar atrasada. Mas se por algum motivo isso acontece (desde que tenho a Bolachita é mais frequente, admito. mas também há muito menos oportunidades para me atrasar, essa é que é a verdade) fico super nervosa, ansiosa, stressada, incomodada por não conseguir chegar a horas. Quando sou eu que tenho de ficar à espera, fico rabugenta, aborrecida, irritada. Ou seja, fico pior do que estragada.
Não tenho paciência para qualquer uma destas duas situações. Pronto.

domingo, 16 de novembro de 2014

6/52



(Bolachita, entretida com um dos seus passatempos favoritos - fazer a vida negra ao macaquito e ao burrito - com 13 meses e 13 dias)

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Como nos velhos tempos. (quase, vá)


Os 'meus' meninos estão de volta. Bosingwa (até já fala melhor português; repararam?) e Ricardo Carvalho. Poderia ter sido mesmo top, se o Bruno Alves não tivesse ficado no banco e  se não faltasse lá o Raul Meireles e o desaparecido Paulo Ferreira. Aí sim, seria como nos velhos tempos. O Tiago é que era escusado ter voltado. Mesmo. O Moutinho e o Pepe também podiam ir dar uma volta. Assim para longe. Bem longe. E é isso.


 
Não. Não é por não perceber nada de futebol que não posso ter os meus jogadores preferidos.
Já agora. Era o que mais faltava.

Das coisas simples #4 ou Porque, quando é para comer, não faz sentido tantas esquisitices




Iogurte e cereais. Nada mais.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Que tal esclarecerem-me, hein? #11


Um leitor do blogue - amoroso - enviou-me um mail no qual, entre outras coisas, constava o seguinte:
Sempre que vou ao teu blogue fazer comentários. Tenho que escrever, fazer copy, enviar comentário, a página actualiza e o comentário não aparece, faço paste e volto a enviar comentário e só aí é que aparece. Tenho que fazer sempre isto. Sempre.
 
Primeiro, fiquei perplexa. Depois, logo a seguir, fiquei preocupada.
Com que então, dificuldades em comentar? Será que acontece o mesmo com o resto da malta? Será que é realmente preciso tanta treta para me deixarem um simples comentário? Acredito que não. Pois que nunca ninguém se queixou. A não ser, como é óbvio, este leitor - um querido - que gentilmente me avisou do sucedido.
 
Se alguém tiver a mesma dificuldade, ou outra qualquer, em exprimir-se por aqui, faça o favor de se manifestar nesse sentido. Não que eu possa fazer o que quer que seja para remediar a situação. Que eu não percebo patavina destas cenas, como devem estar fartinhos de saber. Mas fico ciente de que, para além deste leitor - tão atencioso - outros estão a passar pelo mesmo. E, quem sabe, alguém entenda o que poderá estar a acontecer (será possível que ainda tenha a ver com ISTO e AQUILO?) e se prontifique em ajudar-me a resolver o problema.

Desde já, muito agradecida e, se já tiveram de fazer copy e paste e mais o caneco para comentar, perdão pelo incómodo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ainda não é desta #2


até porque o cabelo continua uma porcaria e maquilhagem, nem vê-la.
 
 
Mesmo assim, também apostava nesta foto. E o resto é conversa.

É que era sem pestanejar


Gosto muito de castanhas. Gosto. Muito mesmo. E, sim, aproveitei a efeméride de ontem para, uma vez mais, me fazer a elas, sem dó nem piedade. Mas, verdade seja dita, é das poucas coisas boas que o Outono traz com ele. Por isso mesmo, desistia delas já. Sem pensar duas vezes. Sem hesitação alguma. Sem tremeliques de gaja. Não levava nem mais uma castanhinha à boca até ao último dos meus dias, só para não ter de levar, nunca mais, com este tempinho de merde. Pronto.
 
Aproveito para confessar que me desinquieta um tico aquela malta que fica saltitante de alegria e felicidade quando chega esta estação porque, com o mau tempo, vem o chazito à lareira e as mantas felpudas e os sobretudos e trench coats super hiper mega fashion e as galochas coloridas.
Eu cá só consigo pensar no frio que vou ter de rapar e na chuva que vou ter de apanhar e nas constipações que vou ter de curar e nos dias escuros que vou ter de gramar e no mau humor que vou ter de aturar.
 
Por isso, poupem-me. Por favor, poupem-me a paciência. É que ela já é tão pouca que num instantinho se me evapora, o raio da paciência.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A minha sorte é não ser medricas e até apreciar um bom filme de terror*



Ligar a televisão e dar de caras com um gajo todo oxigenado, frente ao espelho, a rapar a testa com uma gilete. É que nem o sotaquezinho francês conseguiu atenuar o terror da cena.






* caso contrário, seria motivo mais do que suficiente para borrar a cueca.

domingo, 9 de novembro de 2014

Não sou eu, quem diz é a Mafaldinha #12 (especial*) - da falta de modéstia



E a árvore até que tem os seus argumentos. É grande, robusta, imponente, vistosa e, por que não dizê-lo, firme e hirta.
Agora, há certos e determinados gabarolas que não podem dizer o mesmo.
Não podem não.
De todo.
 
 
 
 


 
nota: eu não prometi que ia resgatar a Mafalda? É que aqui a Mam'Zelle só tem uma palavra. Ah pois.

* semana daquela espécie de aniversário. (só porque determinada pessoa ficou cheiinha de inveja por eu ter tido a brilhante ideia de prolongar a comemoração do primeiro aniversário da Bolachita por uma semana inteirinha)

5/52


 (Bolachita, a dançar com convicção, com 13 meses e 8 dias)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Hell yeah!! #30 (especial*)







* semana daquela espécie de aniversário. (só porque determinada pessoa ficou cheiinha de inveja por eu ter tido a brilhante ideia de prolongar a comemoração do primeiro aniversário da Bolachita por uma semana inteirinha)

Igualdade entre os sexos? O tanas! #6


Pior do que aquelas gajas (tantas) que não param de tocar no cabelo - mesmo se este não mexe nem um tico de tão penteado e esticado e lacado e eu-sei-lá-mais-o-quê que está - são os gajos com o mesmo hábito. E o mais esquisito, aquilo que me faz ainda mais espécie, é que, regra geral, os homens que mais mexem no cabelito são também aqueles que mais abusam do gel. Ora, aquilo nem com um vendaval potente e devastador saía do sítio. Mesmo assim, é vê-los a mexer e remexer como que para confirmar que não ficaram carecas de repente, assim, do nada. É que é uma cena normalíssima de acontecer, um gajo ficar sem cabelo de um momento para o outro.
 
Eu sei. Eu sei. Aliás, eu não sei outra coisa. A culpa não é dos gajos em si. Toda esta frescura masculina tem a ver com essa magnífica e iluminada invenção de seu nome metrossexualidade.
Já me pronunciei sobre esse fenómeno fascinante, não já? Pois, bem me parecia.
 
Só espero que não seja mal que se pegue. É que, felizmente, ainda há uma amostra jeitosa de homens que não se deixaram levar por essas modernices.
Continuem lá a resistir, vá. A Mam'Zelle até que agradece.
 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A Mam'Zelle também consegue dar conselhos de amiga #2 (especial*)


Aqui vai.








nota: E não, não é um conselho interesseiro. Nunca. Jamais em tempo algum.
E a desconfiada sou eu? Poupe-me, please.


* semana daquela espécie de aniversário. (só porque deterinada pessoa ficou cheiinha de inveja por  eu ter tido a brilhante ideia de prolongar a comemoração do primeiro aniversário da Bolachita por uma semana inteirinha)

Estou mais para lá do que para cá. Só que ainda não me tinha apercebido da coisa.


Sábado à noite.
Estou em casa.
Trago vestido:
- uma camisola e uma sweat por cima,
- uns leggins daqueles bem grossos,
- um par de meias,
- umas belas* de umas pantufas.
 
Tocam à campainha.
É a minha melhor amiga, mãe de bebé L.
Traz vestido:
- uma blusa finíssima de manga à cave,
- umas calças de ganga slim brancas,
- umas sandálias todas abertas.
 
Agora, voltam a ler o título deste singelo post e ficam logo a perceber a cena.
Só espero que, quando definhar de vez, alguém tenha a gentileza e o bom senso de me avisar.
 
Agradecida.
 
 
 
 
* o resto da roupa também era muito fixe, diga-se de passagem, a ver se alguém acredita. mas preferi usar o adjectivo apreciativo na parte das 'pantufas' porque, parece-me, é o elemento que, à primeira vista, poderia parecer assim menos glamoroso. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ao jeito da caderneta de cromos #3 (especial*)

 
Desde pequenita que adoro banda desenhada.
Comecei pelos Estrunfes. Logo a seguir foi o Astérix. E depois veio o Tintin.
Seguiram-se muitas outras.
 
Ia guardando religiosamente cada livro depois de o ter lido. Por isso mesmo, tinha uma colecção razoável.
Há uns bons anos atrás, eram as minhas sobrinhas pequenitas, apercebi-me, numa ida a França, que a maioria das minhas bandas desenhadas já não se encontrava no sítio que lhe era destinado. Naquela estante branca do corredor, frente à porta da sala, onde cabia de tudo um pouco. Perguntei pelos livros à minha mãe. Lá me contou que as pequenitas tinham andado a brincar com eles e se tinham encarregado de lhes tratar da saúde. Disse aquilo a rir-se, com a maior das levezas; como se tal acontecimento não tivesse importância alguma. Fiquei tão chateada na altura. Gostava muito daqueles livros. Dos livros em si. Das histórias que guardavam. Das memórias que me traziam. Tinham marcado uma fase da minha vida. Tinham sido a minha companhia durante tantas tardes em que, sentadita no sofá à beira da minha avó, ia lendo enquanto ela fazia mais um par de meias arco-íris.
Sobreviveu uma ou outra banda desenhada. Aquelas que menos chamaram a atenção das minhas sobrinhas. E que, só por isso, foram poupadas.




Entre elas, esta, do Gaston Lagaffe.
Foi a escolhida para ficar na fotografia porque estamos na tal semana 'especial'.



* semana daquela espécie de aniversário. (só porque determinada pessoa ficou cheiinha de inveja por eu ter tido a brilhante ideia de prolongar a comemoração do primeiro aniversário da Bolachita por uma semana inteirinha)

Afinal, ainda se usa?


Eu cá pensava que com esta cena das novas tecnologias já não estaríamos sujeitos aquela outra cena antiga do meter conversa na rua com a velha e tão batida desculpa do "A tua cara é tão familiar. Conhecemo-nos de algum lugar, certo?" .
 
Desde aquela outra vez, que acabei por contar aqui, nunca mais se tinham metido assim, descaradamente, comigo. Um piropo para aqui, outro para ali, dito baixinho - e naquele tom de voz que, pelos vistos, se queria sensual mas que é somente ridículo - por um qualquer gajo que passa por nós na rua, isso, ainda vai acontecendo. Acho que lhes está no sangue, aos gajos. Parece-me que não conseguem evitar mandar uma boquinha de quando em vez. E não interessa se a moça é alta ou baixa, loira ou morena, mais isto ou mais aquilo. Basta ser gaja. Ponto. 
Agora, abordar uma pessoa na rua. Pedir licença para meter conversa à força toda, pensei francamente que já não se fazia.
Enganei-me.
 
No passado sábado, a meio da manhã, estava eu descansadinha da vida num determinado sítio (que não interessa para o caso) quando me aparece um sujeito à frente a dizer-me que nos conhecemos e a tentar confirmar se eu moro na localidade X. Respondi-lhe, educadamente - só porque fiquei um tico incrédula com aquela abordagem - que não, que devia estar a confundir-me. Mas o raio do homem insistia. Então, se não és (sim, sim, começou logo a tratar-me por 'tu', o descarado) de X, és de Y. E eu continuei a negar. Enumerou as terras todas à volta de Coimbra e arredores. E eu a querer despachá-lo e ele a insistir. Consegui enfiar, lá no meio do paleio do gajo, a informação de que tinha uma filha pequena. Mesmo assim, continuou a chatear-me. E eu sempre a caminhar em frente, a acelerar o passo, mas nada feito.
Percebendo que não chegaria a saber qual a minha freguesia, perguntou-me se não queria ir tomar um cafezito, ali, naquele preciso momento, para conversarmos. E o facto de eu recusar redondamente não o intimidou.
Passou à fase seguinte. A troca de contactos. Pareceu-lhe bem trocarmos os contactos para combinarmos qualquer coisa um dia destes, já que, naquele momento, eu estava com pressa. Mas quem é que disse ao marmanjo que eu estava com pressa? Eu não estava era para o aturar. Ponto. Declinei a coisa, um tico menos educadamente, confesso. E, não satisfeito, perguntou-me porquê. Ou seja, pelos vistos não lhe pareceu óbvio que, se não lhe queria dar o meu contacto, era porque não queria mais conversa com ele. É que não queria conversa naquele exacto momento, nem em  mais momento algum. Lá tive de lhe responder que não lhe dava a porra do meu contacto porque não o conhecia. E, antes de poder acrescentar que para além de não o conhecer também não estava interessada em vir a conhecê-lo nem nesta vida nem numa próxima encarnação, já estava a argumentar que, justamente, combinar um café seria a oportunidade ideal para nos podermos conhecer. Fosca-se. Há com cada cabeça dura. Livra.
Lá me consegui afastar, depois de ele me perguntar se costumava andar por ali e eu lhe responder com um ríspido 'sim'.
De repente, deixei de ter vontade de voltar a passar naquele lugar. Juro.
 
Fiquei sem perceber se aquilo era burrice, teimosia ou desespero. E, para ser muito sincera, prefiro nem saber.




E, já agora, em jeito de conclusão um tico sexista mas extremamente pertinente.
As gajas podem ter muitos defeitos, que os têm. Mas, que eu saiba, não fazem este tipo de figuras.
E sim, estou a meter todos os gajos num mesmo saco e todas as gajas juntinhas noutro saco porque há situações em que, efectivamente (salvo raras excepções), o género a que um ser humano pertence faz toda a diferença.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Esclarecimentos necessários para o bem comum #11 (especial*)






 

* semana da tal espécie de aniversário. (só porque determinada pessoa ficou cheiinha de inveja por eu ter tido a brilhante ideia de prolongar a comemoração do primeiro aniversário da Bolachita por uma semana inteirinha)

Sweet Movember





Tudo AQUI.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Diz que é uma espécie de aniversário


Hoje é que é o dia.
É verdade. Só hoje (ou depois de amanhã, depende do ponto de vista) é que faz dois anos. No entanto, naquela cabecita oca, já passaram mais de quatro. O dobro, portanto.
Apesar de o engano ser considerável, não dá para levar a mal. De todo. Aliás, até se entende perfeitamente o equívoco. É tal e qual os filmes do Manoel de Oliveira. Uma pessoa vê uns dois minutos e parece que já está a olhar para aquilo, no mínimo dos mínimos, há umas quatro horas.

 


Uma coisa é certa. O tempo psicológico é tramado que só ele e não engana. Diria até que é tremendamente revelador.
Resumindo. Grau de saturação no nível máximo. E não se fala mais nisso.

Querem saber uma coisa?


Passou-me completamente ao lado.



COM-PLE-TA-MEN-TE.

domingo, 2 de novembro de 2014