quinta-feira, 28 de julho de 2016

Quando uma imagem vale mais do que todas as palavras e mais alguma que poderiam ser ditas sobre o assunto #4









E eu que tanto tinha para dissertar acerca deste bichinho fofinho com um rabo de fazer inveja.
Eu, que até poderia vir a fazer um brilharete, se me dedicasse com afinco a tão apaixonante caso. Tal e qual o conseguiram os outros bloggers. Aqueles que não resistiram em revelar a sua pertinente e original opinião sobre o assunto.

Vai ter de ficar para a próxima novidade, de alto interesse para o planeta, que aparecer por cá.
Que remédio.

Porque, aqui a Mam'Zelle, faz de tudo* para ver a malta feliz #3


Quando publiquei aquele post ALI, a malta gulosa ficou doidinha e suplicou-me pela receita.
E eu, gaja prestável e amiga, aqui estou com a famosa receita.




Demorei um tico a fazer-vos a vontade. É verdade.
Mas, modéstia à parte, acho que valeu bem a pena a espera.
Não está super hiper mega giro?





De nada. (para aqueles que se derem ao trabalho de vir aqui agradecer a minha surpreendente mas desinteressada simpatia.)




* quase tudo, atenção. quase tudo. não inventem.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Décima edição do Festival da Francesinha


Já lá fui.

O certo é que vou lá todos os anos.
Mas, desta vez, contrariei o péssimo hábito que costumo ter. Ou seja, aquilo começou na sexta-feira passada e eu fui lá logo no sábado. Chama-se a isso precaução, ou gulosice. A malta que escolha.

Costumo ir só no final de Agosto, quando o evento está quase a acabar, e tenho de gramar uma fila descomunal antes de ser atendida. Uma canseira pegada.
Este ano, nada de filas. Nada de sala a abarrotar. Tudo muito calmo. Tal e qual como eu gosto.
Não levei a Bolachita. Mas não faltou a minha melhor amiga que nunca me falhou neste nosso já tradicional encontro que serve, essencialmente, para pormos a conversa em dia.


Correu tudo muito bem. 
Bebi mais cerveja do que de costume.
Entornei uma pela mesa fora.
Cambaleei no regresso ao carro. Não pelo excesso de bebida (que eu sou uma gaja responsável), mas por causa dos meus saltos que, definitivamente, não combinam com a calçada à portuguesa. Não mesmo. A minha falta de jeito para usar sapatinho fino também pode ter contribuído para as tristes figuras que fiz. No entanto, num grau de responsabilidade muito mais reduzido.
Cheguei a casa perto das cinco da manhã. 
E trouxe comigo três beijinhos de uma pulga ou outro bicho do género (pormenor: sou alérgica a picadas de pulgas).
Uma alegria, portanto. 



Quem sabe não volte a tentar a experiência ainda este ano. (da francesinha. não dos saltos. e, espero, não das três borbulhas enormes que tenho na perna direita. óbvio.)
Afinal, o Festival da Francesinha da Figueira da Foz só acaba no trinta e um de Agosto.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Se não fosse minha filha, internava-a #2



Diz que o sofá é o seu cavalo. E fica horas a montá-lo ou simplesmente agarrada a ele, a dar-lhe miminhos.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Porque isto de alguém dar sem segundas intenções é muito bonito mas só nas histórias de encantar #2




Antes de a fazer, não dava nada por esta receita.
Sim, foi feita contrariada.
Sim, por imposição.
E não gosto muito disso. Nada.

No final, foi uma óptima surpresa.
Fiquei fã.
Mesmo.
Simplesmente de-li-ci-o-so.
(da próxima fazes tu. e pxiu.)


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Porque os putos são o melhor desta vida* #67


(imagem encontrada por esta internet fora)




* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

Portraits de famille #1


Da última vez, ficou combinado que, sempre que elas viessem fazer-me uma visita, tiraríamos fotos para mais tarde recordar.
Vieram ontem.



Yep. São muito bem comportadinhas.
Nós menos.
Coisa pouca.

Making of* #5



A minha assistente pessoal.
Sempre presente.
Sempre atenta.
Sempre preocupada com o bom funcionamento da sessão fotográfica.
Sempre super hiper mega profissional.





* deste post AQUI.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

A Bolachita está apaixonada


E eu estou bem lixada.

E o pior de tudo... querem saber o pior de tudo?! Pois eu digo. O pior de tudo é que a culpa é toda minha.
Eu explico. Calma.
Então não é que estava a fazer a minha ronda pelos instagrams [sim, confesso, vou cuscar uns quantos. só porque a minha vida é uma autêntica tristeza e tenho de a alegrar de alguma forma. com futilidades cibernéticas?, perguntam vocês. yep. alguém tem algum problema com isso?] e a Bolachita teimou em subir para o meu colo, justamente quando estava a passar um daqueles videozitos de segundos de uma blogger reconhecida nacionalmente.
O vídeo mostrava o puto dessa blogger a jogar-se para o chão para defender um penalti ou coisa do género. 

Queo mino có bola, chtá bem?*, lança-me a Bolachita depois de terminado o mini-vídeo.

E eu, em mãe extremosa, passo mais uma vez a cena.
A Bolachita ri com vontade e fica embasbacada, frente ao ecrã de computador, a ver o miúdo.

Queo mino có bola, chtá bem?, pede de novo.
Mas eu já estava fartinha de ver aquilo. E não cedi.
Esperou uns minutitos e voltou à carga:
Queo mino có bola, chtá bem?

Agora, sempre que me apanha no computador vem a correr e... adivinhem o que a cachopita pede?
Pois. Isso mesmo.


Temos paixão à séria. 
E eu vou ter de levar com um puto a jogar-se para a areia, no sentido oposto à direcção que toma a bola, umas quantas vezes. (não, não vou aqui debater a destreza do miúdo, nem antever o seu brilhante futuro como futebolista. não me meto com as crias das outras.)
E a culpa foi toda minha.
Fosca-se.






* Quero (ver) o menino com a bola, está bem? - Só para aqueles que são lentinhos a entender a linguagem super desenvolvida da Bolachita, aqui fica a minha tradução livre.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Por este andar, chega-me aos dezoito anos e não quer sair de casa.


A Bolachita nunca dormiu comigo. 
Mesmo quando era bebé, e que tinha de lhe dar de mamar de duas em duas horas, fazia questão que dormisse no berço dela, ao lado da minha cama.
Esta regra teve algumas excepções, como é óbvio. Por exemplo, nos seus primeiros meses de vida, aconteceu uma ou outra vez adormecermos as duas enquanto ela mamava. Acordava, umas horas depois, com a Bolachita a dormir profundamente, agarrada à minha mama. Ou, então, numa ou noutra noite em que acordava tantas vezes a chorar que acabava por me vencer pelo cansaço e lá a deitava à minha beira.
Nestes quase três anos de vida, contam-se pelos dedos das mãos, as vezes em que deixei que a Bolachita dormisse comigo. E ainda ficam dedos disponíveis para próximas eventualidades.

Mas parece que essas eventualidades estão todas a surgir ao mesmo tempo.
Já há largos meses que o ritual era o mesmo. Depois do banho, dava-lhe o biberão na cama dela e, no final, saía do quarto e deixava-a sozinha, de luz apagada, até ela adormecer. E ela não reclamava. Tudo tranquilo na paz dos anjos.
Agora, de há uns dias para cá, temos tido novidades. É que, depois de fazer tudo como de costume - dar-lhe o biberão e deixá-la sozinha no quarto - e descer em silêncio, não passam mais de cinco minutos antes de a Bolachita começar a chamar por mim, entre choros e berros. Quando vou ter com ela e a deito de novo na cama, contesta e repete, em modo loop, "mamã e tatana", apontando para o meu quarto.
Cedi duas vezes.



A primeira, porque só começou a chorar uma meia hora depois de eu a ter deitado. Pensei, por isso, que tinha tido um pesadelo. E não queria que a miúda ficasse traumatizada para todo o sempre.
A segunda, porque a  dor de cabeça e o cansaço que tinha  fizeram com que a deixasse levar a melhor. 
Desde então, tem sido um castigo. Deito-a. E ela chora e chora e levanta-se e chora e chora e chama por mim e chora e chora e abraça-me e chora e chora e diz que não quer dormir sozinha e chora e chora. E, eu, lá tenho de ir buscar toda a calma que é suposto uma mãe ter, deito-a na cama, tento acalmá-la e fico um pouco à beira dela a ver se adormece.
Resumindo, em vez de adormecer por volta das vinte e três horas, só adormece muito depois da meia noite, vencida pelo cansaço. Lá vai fechando e abrindo os olhos e, aos pouquinhos, lá vai adormecendo, comigo à beira dela a assistir àquela ternura. O certo é que não a deixo ir para a minha cama. A ver se as coisas voltam à sua normalidade.

A conclusão a que chego é que a miúda, em vez de se emancipar cada vez mais, está cada vez mais bebé. E isso não faz sentido. Isso não me dá grande jeito. Jeitinho nenhum, melhor dizendo.
É que - esperta e com visão para o negócio - já tinha pensado alugar o quarto dela a um qualquer estudante, assim que a cachopa completasse os dezoito anos.
Querem ver que me vai estragar o esquema, o raio da garota?
Estou bem tramada.






nota: escrevi isto ontem à tarde. à noite, já adormeceu sem dramas. chamou por mim umas duas ou três vezes, quando saí do quarto dela. fui lá, disse-lhe para fazer dodo, que estava tudo bem. e ela ficou. e adormeceu. como antigamente. agora, sejam bonzinhos comigo. rezem para que tudo volte ao normal e para que este post deixe de fazer qualquer sentido de tão desactualizado que é. obrigadinha a todos, sim?

Sejam lá sinceros comigo, vá




Será que tenho perfil?







Então? Sim ou não?
Estou a morrer de curiosidade para saber a opinião da malta.






nota: Não quero, de todo, influenciar a vossa avaliação. Mas, na minha humilde e objectiva opinião, acho que este meu avental patriótico parte tudo. Mesmo.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Lei da Compensação


Acredito nela.
Melhor dizendo, tive de ir acreditando. As agruras da vida não me deixaram outra hipótese senão acreditar. 
Dois acontecimentos que já evoquei por aqui são prova disso. (este e aquele)
Aquilo que aconteceu à nossa Selecção no domingo é, quanto a mim, mais uma das suas manifestações.


Tenho de ser sincera (como sempre o sou, aliás). Não acreditava na vitória de Portugal contra à França. Não mesmo. Queria que Portugal vencesse, naturalmente. Mas não tinha fé nisso. Nenhuma.
Na véspera do jogo, cheguei a falar do assunto com a minha irmã ao telefone e ela estava com mais esperança do que eu. Ela - a Francesa que nasceu em Portugal e vive em França - acreditava que, por um qualquer deslize francês, Portugal poderia ser campeão . Eu - a Portuguesa que nasceu em França e vive em Portugal - achava que Portugal iria acusar a pressão e ficar-se pelo segundo lugar.

Depois, aconteceram umas cenas, no domingo à tarde, que me deixaram bastante lixada. E digo 'lixada' para não usar outro termo mais adequado mas também mais mal educado. E eu não tenho por hábito escrever palavrões por aqui, apesar de reconhecer que se desenvolveu uma espécie moda blogueira à volta disso. Eu é que não sou de modas. Mania minha.

Estava então bastante lixada, no domingo à tarde. E, pelas oito da noite, quando se iniciou o jogo, continuava igual. Pior ainda, talvez. Que isto de se estar menos bem parece que fermenta, como qualquer boa levedura e vai aumentando de volume, com o passar do tempo. 
Sentei-me no meu sofá vermelho, profundamente lixada e descrente, para ver a final do Euro dois mil e dezasseis. Mas, mal comecei a ouvir o hino de Portugal, qualquer coisa começou a fervilhar dentro de mim. Senti como que um formigueiro a passar-me pelo corpo e, não deixando de estar lixada, comecei a ganhar uma fé, vinda não sei bem de onde. E comecei a acreditar que Portugal poderia vencer a França. Esse acreditar aumentou exponencialmente quando vi, na minha televisão que está quase quase a dar o berro, o Cristiano Ronaldo em grande plano, no chão, a chorar, com uma borboleta a beijar-lhe a face. Senti ali um misto de emoções. Uma certa tristeza, pelo facto de o capitão da equipa das quinas não poder dar o seu contributo, nesta oportunidade única de ganhar o título de Campeão Europeu. Mas também uma esperança muito mais nítida de que iríamos ganhar a competição. Sim, fui daquelas pessoas a ter a certeza de que a equipa portuguesa iria dar o litro para honrar o seu capitão lesionado. Sim, também sou daquelas pessoas que, por muito que admire o Cristiano Ronaldo como jogador e não só (faço parte de uma minoria, eu sei), não acham que, sem o melhor do mundo, a Selecção não vale nada. Vale sim. Não nego que sofri um pouco ao longo do jogo porque, por mais que acreditasse na vitória, tinha receio que o raio do destino nos trocasse as voltas. 
O meu feeling de vitória foi mais longe. Sabia, porque sabia, que não iríamos a penaltis. Para Portugal ganhar, tudo teria de ser resolvido antes. E resolveu-se.

Vamos lá então explicar o porquê de a lei da compensação ter estado a funcionar em pleno, nesta final de campeonato.
Portugal perder era duplamente lixado para mim. É que, como estou farta de dizer desde o início deste post, já estava lixada antes do jogo. E, se Portugal perdesse, era mais uma lixadela a acrescentar à outra. Eu precisava, não só de um ponto de vista patriótico mas também profundamente egoísta, que Portugal ganhasse. Naquele momento, só a vitória da Selecção me poderia ajudar a ficar menos mal. Era a compensação que me poderia ajudar a relativizar aquilo que me estava a lixar desde o início daquela tarde.





Eu sei que a malta que se deu ao trabalho de ler este extenso e cansativo texto deve estar a pensar que eu sou uma maluquinha armada em importante.
Com que então a lei da compensação entrou em campo [bem metida, esta expressão, hein?] só porque a menina Mam'Zelle estava menos bem e precisava de uma alegria para lhe dar a volta ao estado de espírito? Com que então, Portugal ganhou para alegrar aqui a Mam'Zelle? Não querias mais nada, não?
Acredito. Acredito que a lei da compensação funcionou para mim. 
Para mim e para uma catrefada de Portugueses que têm uma vida lixada.
Acredito que a lei da compensação se deu porque o povo português está farto de ser fodid* a torto e a direito. 
Pronto, lá saiu o palavrão. As minhas mais sinceras desculpas.
O que me salva é ser Portuguesa. 
Campeã de um Europeu, portanto.
Isso, ninguém me tira.
E acabou por compensar, mesmo que de forma momentânea, as agruras da vida;
da minha e de qualquer outro Português que vibrou com este Europeu.

Porque, à minha maneira, também apoiei a Selecção


Como?, perguntam vocês.


Com o almoço de domingo, das cores da bandeira nacional.






Impressionados?
Ah pois!!



Yep, eu sei que o meu apoio mete comida. Proveito próprio, portanto.
E? 
Algum problema?
Não me digam que ainda ficam admirados...

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Embrulhem!!





Portugal! Portugal! Portugal!
(passaram o dia de ontem todo a ensinar a Bolachita a gritar, com entusiasmo, pela Selecção. agora, não diz outra coisa.)




Porra. Somos Campeões Europeus.
Yeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeaaaaaaaaaaah!!

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Porque os putos são o melhor desta vida* #65


(imagem encontrada por esta internet fora)





* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

Ao jeito do ex-vizinho Roque, com saudades #12 *


(muro do meu jardim - Março de 2016)





* especialmente para deixar a menina Saritah-cusca satisfeita. ;)

Ontem

a minha sala virou campo de futebol.




Começámos por cantar o hino.







Depois, deu-se início ao jogo. Eu fui designada árbitro, por unanimidade.

 

 
 




No fim da partida, foi hora de parabenizar a melhor jogadora.






Temos de admitir, no entanto, que ainda lhe falta um tico de treino. Demonstrou ter ficado completamente KO, no final do jogo.