quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tarda mas não falha

e ainda bem.
Foi, finalmente, feita justiça no caso da pequena Esmeralda.
Sempre estive do lado do pai biológico. Nunca entendi como a maioria (incluindo as pessoas à minha volta) conseguia estar contra ele. Parece-me que nem todos conheciam efectivamente os factos. É sempre mais fácil ir pelo caminho mais simples, concordar com o que parece ser do senso comum ou politicamente correcto.
O primeiro aspecto que me fez uma tremenda confusão, em relação aos ditos "pais adoptivos", foi a mudança de nome. Alteraram o nome de Esmeralda para Ana Filipa. Uma criança não é um objecto, não é um brinquedo. É uma pessoa, com uma identidade e com um passado.
Metia-me ainda mais confusão o argumento (desculpa esfarrapada) do Superior Interesse da Criança, no apoio àquelas pessoas. Todas as suas atitudes e acções demonstraram perfeitamente que se estavam a marimbar para o interesse da criança. Era flagrante o sentido de posse, a teimosia estúpida e a Superior Vontade dos Adultos.
E, por favor, não me venham falar em "pais afectivos". Sou capaz de ficar com urticária. O pai biológico só não lhe deu afecto primeiro porque foi lhe negado esse direito durante anos a fio. Seis, se não me engano...


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